domingo, 6 de novembro de 2016

“ESCOLHAS”

“Atire a primeira pedra quem entre nós nunca usou dessas ‘não tive escolha’; ‘isso eu não escolhi’ e outras semelhantes. Por um lado, não que isso seja de todo errado; mas, por outro, também não se pode admiti-las ad aeternum. Quando se fala em “escolhas”, ainda que seja difícil de admitir, o certo é que sempre se tem uma escolha, para não dizer várias. Pode se pensar numa situação corriqueira ou numa ocasião de extrema dificuldade, a possibilidade de escolher está sempre presente, ainda que não se queira, ou se possa vê-la naquele momento. No entanto, é gostoso pensar que, se queira ou não, conscientes ou não, por ação ou omissão, sempre se está fazendo escolhas. Ah, e não querer escolher também é uma escolha. Pode-se ainda aventar que certas ocorrências na vida humana não dependem da escolha individual – ao que se terá de admitir a veracidade disto. Porém, se a ocorrência foi inevitável e não depende da pessoa que a sofreu, também é verdadeiro que a maneira como ela se comporta diante da ocorrência depende da escolha que ela faz. Assim, uma escolha feita aqui, talvez e muito provavelmente não se adéque a outra situação, justamente porque, embora as escolhas sejam circunstanciais em sua grande parte, as consequências delas são duradouras, quiçá para a vida toda. Por isso é muito importante como se faz as escolhas. Uma vez que elas são inevitáveis, deve-se cada vez mais se conhecer a si próprio e alargar os horizontes, a fim de aumentar as chances de as escolhas serem cada vez mais bem pautadas sobre situações das quais se tem maiores seguranças. Todavia, isso também é uma questão de escolha. E as perguntas sempre recorrentes: em que você pauta as suas escolhas? Você está no lugar que escolheu?”. Pense nisso
31/05/16_Fbandeira

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