segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

"CONHECER"

Aristóteles, grande filósofo da antiguidade abre uma de suas obras (a Metafísica) dizendo que o “o homem é inclinado a conhecer”. Segue ele dizendo que conhecer por conhecer é besteira. Não basta conhecer, tem-se de dar sequência ao conhecimento para que possamos nos dar bem com as pessoas, em especial aquelas que nos rodeiam no dia-a-dia. O conhecimento não é bom nem ruim, mas a sua aplicação é que faz toda a diferença, tal como dizia Comte, um dos pais da sociologia, é preciso conhecer para prever! Pense nisso.

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"COMPAIXÃO"

Ao olharmos o seu significado desde a raiz no latim, veremos que se trata de um sentimento piedoso de simpatia para com a tragédia pessoal de outrem, acompanhado do desejo de minorá-la, e se pudéssemos trocar em palavras mais comuns, teremos o “sofrer” (passione) “com” (cum). É através da capacidade de compaixão que as pessoas passam a tratar as relações interpessoais com mais valor e mais significado, porque participam, isto é, estão presentes nas tragédias que cada um vive no decurso do dia! Pense nisso.

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"PARTICIPAR"

Ainda que seja conhecido e repetido muitas vezes que o que importa é participar, não é bem isso que vemos no dia a dia. Por mais que seja complicado ou simples demais; ou quem sabe até irrelevante ou alto demais em sua percepção, tomar parte em algo significa comprometer-se, tornar-se responsável pelo processo, trazer para si a efetivação de algo. Talvez por isso muitos prefiram ficar à parte, olhar de longe e sair ileso de quaisquer escorregões. O grande erro cometido, no entanto, é não aprender, porque somente aprende quem faz e só faz, quem realmente participa! Pense nisso.

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"DIFERENCIAR"

Ninguém é igual a ninguém e saber valorizar essa diversidade de pessoas, de dons e de serviços é um grande passo na maturação do ser humano. Aplicando ao processo de ensino-aprendizagem, também é necessário diferenciar o trabalho no Ensino Integral daqueles ocorridos nas outras vertentes, como é o caso da jornada ampliada. Ainda que ambos signifiquem maior tempo de exercício efetivo, enquanto o último signifique ampliar a quantidade de horas do professor, o Ensino Integral sinaliza para a construção universal do aluno enquanto jovem solidário, autônomo e competente! Pense nisso.

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"INOVAR"

Diante das exigências apresentadas pela sociedade e pela demanda da juventude, a escola tem de apresentar uma qualidade que atraia o jovem para os seus domínios, ou quando não, procurar meios que cativem a atenção daqueles que já estão nela. Por isso que, para nós, professores, inovar quer dizer propor soluções que transcendam uma situação pontual, soluções que se possam ´traduzir´ uma situação a ser apresentada. Talvez seja ambicioso, mas por isso decidimos que as ´palavras mágicas´ sejam inovação e replicabilidade, e que elas apontem para valores e conhecimentos! Pense nisso.

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"FAZER"

Todo mundo tem ganas de mandar em alguém, por menor que seja a ordem, todo mundo gosta – e nem faz por mal, mas porque nos acostumamos a emitir ou receber ordens. Mas isso é todo mundo! No entanto, como a velha e boa sabedoria dos antigos avisava que “você não é todo mundo”, então, para ser diferenciado, tem-se de proceder diferentemente. Dizer o que outras pessoas precisam fazer é fácil, mas tomar atitude e fazer para ser exemplo não é tão fácil assim. Muitas pessoas costumam mostrar sua autoridade impondo regras e limites, mas elas mesmas não fazem. Sempre que uma pessoa deseja ser exemplo ela precisa trabalhar de alguma forma para que seu objetivo seja destacado das demais pessoas, é preciso ter uma rotina que permita exercitar nosso lado a ser destacado. Para ser diferente e exemplo é preciso mudar! Pense nisso.

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"DIVIDIR"

Içami Tiba, educador conceituado, em sua obra “Quem ama educa”, trabalha prontamente com a questão da responsabilidade. Em suas páginas diz que “Educar dá trabalho, pois é preciso ouvir” e “prestar atenção em seus pedidos de socorro (nem sempre claros) para ajudá-lo a tempo”. O autor fala sobre a educação ocorrida em casa, junto à família, porém podemos extrapolar para a educação ocorrida na escola, respeitando a função do ser professor/a. Podemos e devemos identificar junto com o/a aluno/a onde ele/a falhou, para que possa aprender com o erro; ensiná-lo a assumir as conseqüências em lugar de simplesmente castigá-lo, por mais fácil que seja; não resolver por ele/a um problema que ele/a mesmo tenha capacidade de solucionar, ou seja, podemos dividir com o/a aluno/a a responsabilidade pela doçura da vitória ou pelo amargor da derrota, mas jamais assumir sozinho/a. Pense nisso.

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