domingo, 6 de novembro de 2016

"SORRISO, O"

"Um sorriso cura tudo!" - mas o quanto de verdade há nisto? Existe aí toda verdade construída através da experiência de quem já viveu muito: a humanidade. O sorriso se separa do riso quando, o primeiro é a tradução do interior de quem o faz e o obriga o outro a lhe prestar a atenção; o segundo, manifestação externa e ruidosa, faz com que o outro olhe para si. É  sorriso, tal qual a palavra, que encoraja diante da luta, se sincero; no entanto, se falso, demonstra desconfiança; diante da atitude de alguém, será de aprovação se for de dócil, se cínico, será de nulidade; até mesmo diante de uma dor, o sorriso poderá inspirar confiança ou de derrota, dependendo de como ele for emitido. Não é fácil sorrir, porque requer controle, não a racionalização de tudo, mas de um equilíbrio entre o importante e o necessário para o momento. Em algumas vezes, o importante tem de ceder ao necessário, e noutras, o necessário é deixado de lado porque não era tão importante naquele momento. E como sabemos que as palavras não dão conta de tudo o que sentimos e que gostaríamos que nos fosse conhecido, talvez o sorriso cumpra com essa função, ainda que nos seja doído sorrir. Ainda que seja sabido que nem tudo o que é dito fica bem entendido, mesmo assim, o sorriso sincero, tímido, pouco, minimalista que seja, nos faz ser melhor visíveis. E para você, o que é sorriso? Que ou quem lhe faz sorrir? Pense nisso
20/09/16_Fbandeira

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