domingo, 6 de novembro de 2016

“CONTRATOS”

Bem próprios da Sociologia, são as relações que estabelecemos com as demais pessoas a fim de criarmos condições mínimas de sobrevivência em sociedades. São eles os responsáveis por balizar as ações de cada um em relação a si próprio e aos outros, para a existência de felicidade, isto é, o cumprimento de acordos, e distinguem-se conforme a sua natureza. A natureza do contrato pode ser de fundo tácito ou explícito, a saber. De um lado estão os contratos tácitos, que são aqueles baseados na crença, no desejo, nos valores de que algo aconteça. Depende muito de como são os entes envolvidos, porque demandam confiança, apreço e respeito para com os contratantes. Por outro, os contratos explícitos, que necessitam expressamente de um documento, de uma marca, de um dispositivo que garanta a validade do acordo. É através da existência deste documento que é possível cobrar e requerer direitos e obrigações dos contratantes. Também os contratos se distinguem quanto aos valores que se lhes agrega. Enquanto que no explícito, a obrigatoriedade se dá por meio daquilo que está escrito (ou não!) num determinado documento e os contratantes se obrigam a ele, no tácito, a obrigação está para o sentimento de dever, de moral e conduta. Enquanto que uns precisam se pautar por leis externas (explícitas), a outros bastam o empenho moral e brio. Todavia, se o contrato de relação é cumprido, o grau de felicidade aumenta ou, no mínimo, é mantido e a convivência transcorre sem maiores problemas; se, por outro lado, deixam de lado a sua efetividade, então é preciso a criação de mecanismo que reforcem a autoridade e hierarquia dentro das relações – e isso tem sido causa de desconforto e diminuição da felicidade. Como você tem visto a existência de cumprimento de contratos? Para você, qual deles tem a precedência? Pense nisso.
17/05/16_Fbandeira

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